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Professores fazem manifestação em Palmeira

Com palavras de ordem como “O Beto Richa não estudou, por isso bate em professor” e “A nossa luta é todo dia, educação não é mercadoria”, dezenas de professores de diversos municípios realizam uma manifestação em Palmeira na tarde de quinta-feira, (14/05). Grupos de professores vieram de Irati, Ponta Grossa, Inácio Martins, Fernandes Pinheiro, São João do Triunfo e Porto Amazonas.A intenção foi relembrar o massacre ocorrido no dia 29 de abril, em Curitiba, quando o governo estadual colocou a Polícia Militar para evitar que os professores chegassem à Assembléia Legislativa do Estado onde matérias de interesse dos servidores públicos estavam sendo votadas.

Os professores se reuniram na praça da Matriz e, de lá, saíram em passeata até o Colégio estadual Dom Alberto Gonçalves. Ocupando a escadaria do ginasinho de esportes, incentivaram os colegas que se encontravam em sala de aula a se juntarem aos grevistas, mas sem sucesso.

As portas fechadas do ginasinho, porém, denunciavam o evento que recém terminara. Ali, o Provopar estadual, junto com a Secretaria Municipal de Assistência Social, fez a entrega de centenas de cobertores para famílias carentes do município.

Danile Visnieski, porta voz do grupo, disse que em Palmeira a maioria absoluta dos professores da rede estadual não está participando da greve. “Em todo o Paraná, o movimento conseguiu uma adesão de 90%, mas aqui em Palmeira é exatamente o con-

trário, de 85% a 90% dos professores continuam nas salas de aula”, desabafou. No entanto, disse que se sentia feliz pelo apoio que os professores estão recebendo da população em geral e do sucesso da paralisação no Estado. Segundo ela, em Palmeira existe uma questão cultural de não participação, tanto que a cidade é conhecida em todo o Estado como aquela que não participa.

Lineu Kieras, representante da APP-Sindicato recordou que as greves nunca contam com a adesão de 100% dos trabalhadores. “São pequenos grupos que lutam e garantem as vitórias e conquistas para toda uma categoria”, afirmou conclamando a todos para que permaneçam firmes e fortes na luta. De acordo com ele, essa greve não é somente por melhores salários para os professores, mas por uma educação pública de qualidade no Paraná.

Durante as manifestações, alunos do departamento de Jornalismo da UEPG montaram um varal com exposição de fotografias que retratam a tragédia vivida pelos professores no dia 29 de abril, no Centro Cívico, em Curitiba quando foram agredidos pela PM com balas de borracha, spray de pimenta e muita pancadaria.

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira-PR 

Base estendida: São João do Triunfo - PR

​Telefone : ​42-3252-7618

Email: sismuppalmeira@yahoo.com.br

Rua Vicente Machado, 1466 - Centro

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