


Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Palmeira e
São João do Triunfo - PR


No período de 2011, quando entrou em vigor o Piso Nacional do Magistério, até dezembro de 2014, os salários do professores de Palmeira não foram equiparados ao novo piso da categoria. Isso gerou uma diferença salarial que deverá ser paga graças a uma negociação que vem sendo conduzida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (SISMUP) com a administração municipal.
Essa negociação teve início no mês de outubro de 2014, orientada pelo assessor jurídico do sindicato, Marcelo Malagi, conforme comprova o processo número 3.709 de 13 de outubro de 2014.
Já nas primeiras conversas, o prefeito Edir Havrechaki reconheceu o direito dos profissionais e se empenhou para regularizar a situação de todos os professores, sendo que em dezembro de 2014 concedeu um reajuste de 9% e, em janeiro de 2015, 13,01%.
“Nesses sete meses deste ano, os professores de Palmeira já estão recebendo seus salários conforme determina o Piso Nacional”, afirma o presidente do Sismup, Cezar Ruzin.
Quanto às diferenças havidas no período 2011/2014, o prefeito se comprometeu em quitar futuramente, mas pediu prazo para a realização de um levantamento com objetivo de avaliar o impacto financeiro nas contas do município. Após a realização desse estudo, aconteceu mais uma reunião entre a Diretoria do Sindicato com o prefeito. Participaram da reunião, o prefeito Edir Havrechaki, o presidente do Sismup, Cezar Ruzin, a secretária geral, Eliane Maria de Andrade, o assessor jurídico Marcelo Malagi, o secretário de Gestão Pública José
Negociação do Sindicato com a Prefeitura garante pagamento de diferença salarial aos professores do município

Przybysewski, o procurador da prefeitura Fernando Maciel e a diretora do Departamento de Recursos Humanos Manuella Ferreira Marques. Na reunião, a administração municipal apresentou uma proposta para o pagamento dos valores sem a correção monetária ou aplicação de juros e em parcelas mensais.
A diretoria do Sismup, sempre com orientação da sua assessoria jurídica, avaliou que será vantajoso aos profissionais concordarem com a proposta para que possam começar a receber os valores na folha de outubro.
“Claro que o ideal seria a Prefeitura pagar tudo de uma vez, com correção monetária, mas temos que avaliar que se trata de uma grande soma e que isso traria forte impacto financeiro. Com esse acordo, os professores passam a receber um valor com o qual não contavam e a Prefeitura resolve uma questão séria sem comprometer o caixa do município”, avaliou o advogado Marcelo Malagi, quando se reuniu com diretores das escolas municipais para explicar a situação.
Segundo ele, agora será preciso que cada profissional concorde com a proposta para que a administração possa programar os pagamentos. Ainda está sendo negociado o total de parcelas em que os valores serão pagos aos professores.
Assim que a administração municipal apresentar a proposta de parcelamento da dívida, o Sindicato convocará uma assembléia da categoria, possivelmente no mês de setembro, quando os profissionais decidirão se aceitam, ou não, a proposta da Prefeitura.
A licença-maternidade